quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Uma fábula ''new age'' para o século XXI...

A estória é a seguinte: imagine um grupo grande de máquinas/computadores.
Sabemos que há uma ''hierarquia'' na área da Informática:
- existem máquinas sem memória, conectadas a PC's ou Mainframes. A estas máquinas, chama-se ''Terminais''.
- em um ponto um pouco superior desta ''hierarquia'', situar-se-iam os PC's. Dos quais existem diversos tipos. Desde os mais simples até os mais complexos...Os diferenciamos por quesitos como a capacidade de memória, para citar um exemplo...
- já os Mainframes sempre ocuparam um lugar de destaque neste sistema. Isto porque, por sua capacidade, são capazes de integrar vários destes componentes esparsos( ''Terminais'' ou simples PC's ). Claro que os Mainframes não constituem mais o ''topo'' de tudo isto: temos alternativas que vão da junção de milhares de PC's aos chamados ''super-computadores''...
Mas não é de Informática que quero tratar aqui.
A analogia decorre do fato de que também os seres humanos são movidos a ''programas''...
No ''Universo Mental'' em que vivemos, o ''Mundo das Coisas Criadas/Inventadas pela Humanidade, nossos ''programas'' são nossos pensamentos...
- Isto ''pode''. Isto ''não pode''. Isto é ''possível''. Aquilo é ''impossível''...
Cada um dos 7 bilhões de seres que habitam este planeta conta com uma ''programação'' pessoal e exclusiva. 
Parte desta ''programação'' nos foi passada por nossos pais, que copiaram seus pais, etc...
Parte do ''programa'' foi dado por instituições como a Escola, ou nosso local de trabalho, ou nossos amigos...
Bom, a provar que não há mesmo forma de ''escapar'' de tudo isto, ainda que você vivesse ''sozinho'' poderia ser influenciado pelos ''mass media'' ou pela Internet...
Perceba como os tais ''terminais'' não estão interligados entre si, mas sim respondem a um ente maior- onde está toda a informação desejada. O ''terminal'' não passa de um intermediário, uma forma de chegar à ''Fonte Central''...
Para compreender melhor toda esta analogia, imaginemos que os ''terminais'' somos nós. ''Sozinhos'', ''impotentes'', lutando contra as ''intempéries'' e as dificuldades em geral, ''suplicando'' por uma ''ajuda externa''( dois termos questionáveis por si sós, ou isoladamente...).
Uma minoria comporta-se como PC's: são mais ''soltos'', confiam em sua capacidade instalada, realizam mais coisas que os outros. Aperfeiçoaram sua programação, tornando-se mais independentes do grupo dos Terminais...PC's de maior potência- ou McIntoshes- podem mesmo servir para Criar, uma atividade que os meros ''terminais'' ( os bilhões deles )julgam ser exclusividade do ''Criador''/''Mainframe''...
O PC só possui um limite: ele confia ter uma ''capacidade'' ou ''potência máxima'', com base nas configurações de fabricação...
Na verdade, e isto mostra toda a ''loucura'' deste ''jogo'' que se desenrola cotidianamente neste  Planeta há muito tempo, todos nós- pensemos ser simples ''Terminais'' ou ''PC's'' - fomos ''fabricados'' com os mesmos atributos do ''computador central''...
A única diferença é que ele reúne informações de todos os planos, de todos os lugares do Universo, enquanto nós nos enxergamos como indivíduos, digo, ''máquinas singulares''...
Porém, se buscarmos nos aproximar deste ''Gigantesco Mainframe Central'', seremos capazes de realizar prodígios, inspirados por tão dignificante companhia...
A questão é: até quando nos enxergaremos como simples ''Terminais'' ou ''PC's'' ?
Quem será capaz de enxergar primeiro que não há separação nenhuma entre nós e o ''Computador Central'' ?
Alcnol.
PS: Como não sou um especialista em Informática, posso ter cometido alguns erros técnicos...
Agradeço de antemão qualquer correção neste sentido, dos ''experts''...
Entendamos, no entanto, primeiro a analogia que foi feita neste pequeno post...